Devem os pais incentivar a prática desportiva pelos seus filhos ou reprimi-la, dando mais tempo para os estudos, "já que o Francês e a Matemática não andam nada bem"? Poderá a prática de um desporto contribuir para o sucesso académico? Como?
Existe um leque muito variado de desportos, desde os colectivos aos individuais. Quando um jovem escolhe uma actividade e se envolve nela, está a desenvolver interesses pessoais, que podem contribuir largamente para que nunca venham a surgir comportamentos desviantes. A prática de qualquer desporto implica a existência de sentido de responsabilidade pelo cumprimento dos compromissos assumidos, nomeadamente a assiduidade e a pontualidade aos treinos.
Pressupõe também o estabelecimento de metas pessoais , melhorar os tempos, aperfeiçoar um salto, por exemplo) e a tentativa de as alcançar. Esta implica persistência e trabalho continuado. Se transferirmos estas competências para o domínio académico, podemos ver que o seu desenvolvimento nesta área acarreta uma maior eficácia no estudo, fazendo prever um maior sucesso académico.
Qualquer desporto colectivo implica também o desenvolvimento de competências de relacionamento social e de trabalho em grupo. Não há que tornar uma equipa rentável, não obstante os afectos? Como se faz isso a não ser desenvolvendo a disciplina, a tolerância, a aceitação da diferença, o espírito de colaboração e de entreajuda, a participação num esforço colectivo para se atingir um objectivo comum?
E quanto aos desportos individuais? Para além das vantagens comuns a qualquer desporto, cada um desenvolve competências específicas e pode mesmo ajudar a resolver determinadas problemas
A prática regular de desporto é um hábito a adquirir desde a infância. Se ele só for procurado quando o colesterol e o excesso de peso o pedem, custará muito mais a adquiri-lo. O stress acumulado na agitação do dia-a-dia encontrará também aí um poderoso antídoto. Por isso, pais, investir na prática do desporto pelos vossos filhos é apostar no desenvolvimento de competências que os auxiliarão na vida académica e é contribuir para uma melhor saúde física e mental, a curto e a longo prazo.
Autor: Armanda Zenhas (Mestre em Educação, área de especialização em Formação Psicológica de Professores, pela Universidade do Minho)
Existe um leque muito variado de desportos, desde os colectivos aos individuais. Quando um jovem escolhe uma actividade e se envolve nela, está a desenvolver interesses pessoais, que podem contribuir largamente para que nunca venham a surgir comportamentos desviantes. A prática de qualquer desporto implica a existência de sentido de responsabilidade pelo cumprimento dos compromissos assumidos, nomeadamente a assiduidade e a pontualidade aos treinos.
Pressupõe também o estabelecimento de metas pessoais , melhorar os tempos, aperfeiçoar um salto, por exemplo) e a tentativa de as alcançar. Esta implica persistência e trabalho continuado. Se transferirmos estas competências para o domínio académico, podemos ver que o seu desenvolvimento nesta área acarreta uma maior eficácia no estudo, fazendo prever um maior sucesso académico.
Qualquer desporto colectivo implica também o desenvolvimento de competências de relacionamento social e de trabalho em grupo. Não há que tornar uma equipa rentável, não obstante os afectos? Como se faz isso a não ser desenvolvendo a disciplina, a tolerância, a aceitação da diferença, o espírito de colaboração e de entreajuda, a participação num esforço colectivo para se atingir um objectivo comum?
E quanto aos desportos individuais? Para além das vantagens comuns a qualquer desporto, cada um desenvolve competências específicas e pode mesmo ajudar a resolver determinadas problemas
A prática regular de desporto é um hábito a adquirir desde a infância. Se ele só for procurado quando o colesterol e o excesso de peso o pedem, custará muito mais a adquiri-lo. O stress acumulado na agitação do dia-a-dia encontrará também aí um poderoso antídoto. Por isso, pais, investir na prática do desporto pelos vossos filhos é apostar no desenvolvimento de competências que os auxiliarão na vida académica e é contribuir para uma melhor saúde física e mental, a curto e a longo prazo.
Autor: Armanda Zenhas (Mestre em Educação, área de especialização em Formação Psicológica de Professores, pela Universidade do Minho)
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